Taxistas em protesto
cortam estrada em São
Tomé e Príncipe
O
trânsito entre Lembá e
São Tomé está cortado
desde a madrugada de
hoje por taxistas em
protesto pela degradação
da ponte de Ribeira
Funda, destruída no mês
passado pelas fortes
chuvas em São Tomé e
Príncipe
Após o desabamento da
ponte da comunidade de
Ribeira Funda, que
permitia a circulação
entre o distrito de
Lembá e cidade de São
Tomé, num percurso de
cerca de 27 quilómetros,
o Governo fez uma via
alternativa, que
se tem degradado nas
últimas semanas devido
as chuvas recorrentes
que caíram no país e à
consequente subida do
nível das ondas.
“A via está mesmo na foz
do rio e quando há cheia
do mar, as viaturas
submetem-se a esta água
salgada para trazer os
cidadãos do distrito de
Lembá para diversos
pontos do país e isso
está a trazer muitos
prejuízos”, explicou o
presidente dos taxistas
de Neves, Adriano
Quiteque.
Segundo Quiteque “a
situação está a trazer
muitos transtornos” pela
destruição de peças das
viaturas devido a água
salgada, por isso
solicitaram a
intervenção do Governo,
mas, até ao momento, não
obtiveram respostas,
numa altura em que se
acentua a degradação da
via alternativa agravada
pela passagem dos
grandes camiões de
combustível e cerveja.
“Quando chove torna-se
muito mais complicado.
Nem atravessar de um
lado para outro a pé a
gente consegue”,
acrescentou.
Dezenas de viaturas
estão estacionadas em
longas filas, no meio
das vias e nas margens
da ponte de Ribeira
Funda.
O bloqueio está a
impedir a deslocação dos
transportes escolares de
professores e alunos,
transporte de
combustível para a
capital e das vendedoras
de peixe (palayês) que
abastecem o mercado da
capital.
“Decidimos fechar a via,
porque isso está a
afetar toda gente, não
só os taxistas. Cada um
tem o seu carro, mas
isso não está a afetar o
Governo, nós que estamos
em baixo é que estamos a
sofrer”, acrescentou o
taxista Aldmiro Lima.
As ‘palayês’ também
estão solidárias e pedem
resolução urgente do
problema.
“Ministro está em casa
dele a comer e beber,
mas eu estou aqui e
perdi um dia de
trabalho. O Ministro vai
pagar este dia perdido?
[…] Por mim deveriam
começar a paralisação
desde segunda-feira e
continuar até eles
resolverem o problema da
ponte”, desabafou uma
palayê à agência Lusa.
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