Presidente do parlamento
são-tomense pede “lisura e
transparência” à nova Comissão
Eleitoral

18
.2. 2021O
presidente da Assembleia
Nacional são-tomense apelou aos
novos membros da Comissão
Eleitoral Nacional (CEN) para
"agirem com lisura e
transparência" para que as
eleições presidenciais,
previstas para julho, decorram
sem "qualquer tipo de
suspeição".
"Auguramos
muita sorte à comissão
empossada. Dizer-lhes que a
responsabilidade é enorme, o
trabalho é árduo e que tudo o
que seja necessário fazer que o
façam no quadro da lei, com
lisura e transparência,
afastando todo o tipo de
suspeição que podem recair sobre
vós", disse Delfim Neves, no
ato de investidura dos novos
membros da CEN.
Delfim
Neves criticou a ausência dos
representantes do Ação
Democrática Independente (ADI,
maior partido da oposição) na
cerimónia.
"Curiosamente, aqueles que
pressionavam o presidente da
Assembleia Nacional para dar
posse à referida comissão não
estão cá presentes, apesar de
convidados. É preciso fazer-se
uma reflexão sobre as pessoas
que estão de boa-fé neste
processo", disse o governante.
O
presidente do parlamento de São
Tomé e Príncipe lembrou também
que a CEN, embora dependendo da
Assembleia Nacional, "tem a sua
autonomia de funcionamento e
decisões".
O
presidente da CEN considerou de
"grande responsabilidade
conduzir o processo com vista às
eleições de 2021", afirmando que
o organismo está "ciente das
dificuldades" o espera.
Fernando
Maquengo referiu que a pandemia
de covid-19 será um fator que
"certamente irá alterar,
sobremaneira, os procedimentos
em termos de realização de
eleições".
Ainda nesse
quadro o presidente da CEN
sublinhou as dificuldades na
realização do recenseamento
eleitoral na diáspora, neste
ambiente de pandemia.
Lamentou
também que a Comissão Eleitoral
tenha perdido "dois meses para
iniciar os trabalhos, tendo em
contra o prazo legal para se
realizar as eleições
presidenciais".
"Apesar
destes constrangimentos, esta
comissão, constituída por
pessoas de alguma experiência
multifacetada está convicta de
que se tiver apoios necessários,
em tempo oportuno darão a devida
resposta", prometeu Fernando
Maquengo.
com lusa
Lusa
|