Óleo de palma exportado por São
Tomé foi o dobro do cacau por
quase metade do valor

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.03. 2021A
quantidade de óleo de palma que
São Tomé e Príncipe exportou em
2020 (4.882 toneladas) foi o
dobro da do cacau exportado
(2.431 toneladas), mas quase
metade em termos de valor
monetário, segundo as
estatísticas oficiais.
monetário, segundo as
estatísticas oficiais
De acordo com o Instituto
Nacional de Estatística de São
Tomé e Príncipe, em 2020, e pela
primeira vez, o cacau deixou de
ser o produto mais exportado,
tendo sido ultrapassado pelo
óleo de palma.
Contudo, o valor das exportações
não acompanhou o da quantidade,
uma vez que as 2.431 toneladas
de cacau exportado representaram
142,8 milhões de dobras (moeda
nacional), ou seja, cerca de 5,8
milhões de euros, enquanto as
4.882 toneladas de óleo de palma
exportado valeram 78,9 milhões
de dobras (cerca de 3,2 milhões
de euros).
A primeira unidade industrial de
produção de óleo de palma em São
Tomé e Príncipe começou a sua
produção em dezembro de 2019,
com uma capacidade para produzir
10.000 toneladas anuais de óleo
de palma, através da empresa
Agripalma, que tem capital belga
(88%) e do Estado são-tomense
(12%).
Em 2019, o país tinha exportado
523,9 toneladas de óleo de
palma, no valor de 11.649.500
dobras (cerca de 475.702 euros).
Dos 5.000 hectares para o
cultivo industrial de palma de
óleo de palma definidos no
acordo de concessão, estão
atualmente ocupados 2.100
hectares.
Em relação ao cacau, o produto
“rei” de São Tomé e Príncipe, a
sua exportação baixou de 2.734,8
toneladas em 2019 para 2.431,7
toneladas em 2020.
Com Lusa
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