PJ são-tomense
desmantela plantação de
cannabis e recolhe 260
quilos de plantas
A Polícia Judiciária
(PJ) são-tomense, em
parceria com a Polícia
Nacional (PN),
desmantelou uma
plantação ilegal de
canábis e recolheu cerca
de 260 quilos de
plantas, no âmbito de
uma operação denominada
"Campo Limpo", foi hoje
anunciado.
"É uma quantidade que
nós pensamos ser
demasiadamente ampla
para aquilo que é a
nossa sociedade",
afirmou o diretor
adjunto da Polícia
Judiciária, José Barros,
admitindo que o
proprietário tenha
ramificações
internacionais para
comercialização da
canábis.
"Da nossa análise,
percebemos que pode ser
que já tem uma conotação
externa, porque, pela
extensão do campo, pela
quantidade do produto,
pensamos que o indivíduo
poderá até exportar este
produto", disse.
As plantas foram
encontradas na zona de
Agostinho Neto,
concretamente no Pouso
Alto, no norte da ilha
de São Tomé numa
operação conjunta da PJ
e do comando da PN no
distrito de Lobata
iniciada em outubro e
que já levou ao
desmantelamento de
outras plantações de
menor dimensão.
O indivíduo identificado
pela PJ como dono da
plantação, que se
colocou em fuga, tem
tripla nacionalidade,
nomeadamente
são-tomense,
cabo-verdiana e
angolana, não tendo
antecedentes criminais.
O diretor adjunto da PJ
apelou para que as
outras instituições
comecem a ver estas
situações como algo
"muito sério para o
país", adiantando que
"virão outras operações
do género aqui em São
Tomé e Príncipe" porque
a PJ tem "muita
informação de vários
outros locais" de
plantio de canábis.
No mês passado, a
delegação da PJ na
Região Autónoma do
Príncipe deteve dois
jovens de 19 e 20 anos,
no porto da ilha do
Príncipe, quando se
preparavam para receber
mais de 100 gramas de
folhas de canábis
provenientes de São
Tomé.
Em setembro, a PJ
são-tomense deteve dois
cidadãos da
Guiné-Bissau,
provenientes do Brasil,
com mais de 279
cápsulas, mais de 5
quilos, de cocaína no
organismo, e um
são-tomense suspeito de
ser o responsável da
droga.
Lusa
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