São Tomé e Príncipe:
Transição do país para
economia azul é
"irreversível"
O
primeiro-ministro
são-tomense prometeu
hoje o engajamento do
Governo para que a
economia azul seja
realidade no
arquipélago,
assegurando que é um
processo irreversível
apoiado pela Organização
das Nações Unidas para
Alimentação e
Agricultura (FAO).
Durante o encerramento
da semana nacional da
economia, Jorge Bom
Jesus afirmou que a
atividade "constitui um
processo irreversível",
sob pena de o país
deixar tudo a perder,
"porque compromissos são
compromissos, sobretudo
quando chancelados pelo
Governo".
"Reitero solenemente o
engajamento total do
Governo em tudo fazer
para que a economia azul
seja uma realidade em
São Tomé e Príncipe",
declarou o
primeiro-ministro.
Este engajamento do
Governo, segundo Jorge
Bom Jesus, "é igualmente
extensivo a necessidade
de se refletir sobre a
melhoria e o reforço do
quadro institucional de
governança da economia
azul", bem como "dotar a
unidade de quadros com
competência técnica
reconhecida para
responder aos ingentes
desafios" tendo em conta
"a complexidade e
amplitude das
responsabilidades que
são cometidas no
contexto atual".
"Estamos profundamente
convencidos que a
unidade de inteligência
estratégica para
economia azul, deve
desempenhar um papel
fundamental em todo este
processo, pelo que urge
um apoio substancial do
Governo de modo a
permitir a uma maior
apropriação e a um
melhor conhecimento do
potencial, dos
investimentos em
investigação,
monitorização e o quadro
legal dos ecossistemas
costeiros e oceânicos",
disse Jorge Bom Jesus.
O chefe do Governo
agradeceu ao FAO pelo
apoio que tem dado a
todo o processo que
incluiu o financiamento
do estudo que culminou
com a elaboração da
estratégia nacional de
transição para a
economia azul, que,
segundo o ministro das
Finanças, Engrácio
Graça, deverá ser
adotada sob forma de lei
"de modo a que seja
possível ancorar
definitivamente esta
transição numa
perspetiva estável a
médio e longo prazo".
O Presidente
são-tomense, Carlos Vila
Nova, sublinhou, na
segunda-feira, que a
transição para a
economia azul poderá
proporcionar ao país
recursos que
"facilitarão a
erradicação da pobreza,
a eliminação da fome, a
promoção de uma boa
saúde e bem-estar e
educação de qualidade"
que de forma natural
conduzirá igualmente à
igualdade do género.
Para o chefe de Estado,
a realização desta
semana, que contou com o
apoio da Organização das
Nações Unidas para
Alimentação e
Agricultura (FAO, na
sigla inglesa), "marca o
compromisso do país em
continuar o processo de
transição da sua
economia tradicional
para a economia azul, a
fim de harmonizar a
proteção dos
ecossistemas oceânicos e
potenciar o crescimento
económico".
"Com a potencialização
de recursos da economia
azul, São Tomé e
Príncipe deixará de ser
um pequeno Estado
insular,
transformando-se numa
grande nação oceânica,
ombreando com gigantes
da economia africana",
afirmou o diretor
sub-regional da FAO para
África Central, Hélder
Muteia. ( In Lusa)
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