Jorge Bom Jesus reeleito
presidente do Movimento
de Libertação de
São
Tomé
Num total
de 517 votos, Jorge Bom
Jesus foi o primeiro
classificado, com 260
votos. A seguir, Américo
Barros obteve 147 votos,
equivalente a 28,4%, e
Rafael Branco registou
105 votos, que
correspondem a 20,3%.
"Isto é um recarregar de
baterias. Esta reeleição
me dá muito mais
responsabilidade e eu
sei que não é um cheque
em branco", disse ele,
além do mais, "num tempo
muito difícil tanto na
situação política
interna do partido, como
ao nível de Governação".
"Mas isso vai retemperar
o meu espírito. Nós
vamos mudar", afirmou.
Segundo Jorge Bom Jesus,
as mudanças começaram
desde a nova direção do
partido, onde manteve
apenas o antigo
secretário-geral,
Arlindo Barbosa, que foi
promovido a
vice-presidente.
As outras duas
vice-presidências do
MLSTP/PSD foram
entregues ao atual
vice-presidente da
Assembleia Nacional,
Guilherme Otaviano, e ao
diretor do Instituto
Nacional de Estradas,
Gabdulo Quaresma.
O cargo de
secretária-geral foi
confiado à ministra da
Saúde, Filomena
Monteiro, que será
coadjuvada por dois
elementos da ala mais
jovem do partido.
"Acabei de reestruturar
praticamente a direção
toda [...] para
justamente dar um sinal
de que eu quero romper
com os paradigmas e
tentar fazer diferente",
precisou Jorge Bom
Jesus, admitindo que vai
precisar do "apoio de
todos os camaradas" para
muito rapidamente adotar
"uma postura de
proximidade" para
conhecer os verdadeiros
problemas da militância
do partido.
O líder do MLSTP/PSD
entende que a confiança
atribuída a nova direção
é para trabalhar "numa
perspetiva de unidade na
diversidade", inclusive
com os candidatos
derrotados e os membros
apoiaram as suas
equipas.
"Nós vamos continuar a
abraçar todos os
camaradas, porque todos
somos muito poucos para
vencermos as ingentes
tarefas que nos esperam
lá fora, sobretudo as
eleições autárquicas,
legislativas e
regionais, onde vamos
estar em peleja com
vários outros partidos,
e certamente, muitos
movimentos", assegurou
Jorge Bom Jesus.
Admitindo "muito
trabalho pela frente",
Jorge Bom Jesus defende
que é preciso abrir o
partido à sociedade
civil, "injetando sangue
novo, porque ganhar as
eleições não se faz só
com os militantes do
partido [MLSTP/PSD]".
"Há cerca de duas
décadas que o MLSTP não
governa sozinho. Ele
partilha o poder em
alianças com outros
partidos. Vamos querer
pedir cada vez maior
confiança, mas para isso
é preciso merecer e tudo
isso se faz com
trabalho, estando
próximo das populações",
adiantou Bom Jesus.
O VI congresso ordinário
do MLSTP/PSD contou com
a presença de uma
delegação do Movimento
Popular de Libertação de
Angola (MPLA), chefiada
pelo secretário
internacional do
partido, o embaixador
Manuel Augusto, bem como
do representante
do Partido Africano de
Independência de Cabo
Verde (PAICV) em São
Tomé.
Também estiveram
presentes as outras
forças políticas com
assento no parlamento
são-tomense,
nomeadamente a Ação
Democrática Independente
(ADI), o Partido de
Convergência Democrática
(PCD) e a União
MDFM-UDD.
dw.com
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