Aeronave de companhia
gabonesa Afrijet
aprendida em São Tomé e
Príncipe
A Empresa
Nacional de Aeroportos e
Segurança Aérea (ENASA)
de São Tomé e Príncipe
apreendeu, desde
sábado, uma aeronave da
transportadora gabonesa
Afrijet por dívidas de
mais de 200 mil dólares
(182 mil euros)
de várias taxas
aeroportuárias.
Ovalor da dívida tem
sido acumulado desde
2016 e envolve o não
pagamento das taxas de
aterragem e escalas, que
segundo a ENASA têm sido
pagas por outras
transportadoras.
Além destes custos,
segundo o presidente da
comissão de cobranças de
dívidas da ENASA,
Arlindo Fernandes,
incluem ainda "os
valares de taxas de
passageiro e taxa de
segurança que passaram
para os bilhetes de
passagem" pagos pelos
viajantes.
"As companhias aéreas
devem transferir esses
valores mensalmente para
a empresa [ENASA].
Acontece que a Afrijet
nunca devolveu esses
valores e já está com
uma dívida de mais de
200 mil dólares",
explicou Arlindo
Fernandes, em
declarações à Rádio
Nacional são-tomense.
Segundo o responsável, a
ENASA iniciou as
negociações para
liquidação da dívida
desde início de
fevereiro, mas constatou
que "não há boa vontade"
da Afrijet em pagar nem
que seja o valor
pertencente à empresa
proveniente da "taxa de
passageiros no valor de
148.545 dólares [cerca
de 135 mil euros]".
Arlindo Fernandes
revelou que, no sábado,
"a financeira da
Afrijet, residente em
Livreville, ligou para a
comissão" e prometeu
"pagar 10 mil dólares"
para a aeronave ser
libertada, mas foi-lhe
dito "que não, porque
isso é um valor muito
ínfimo".
Para libertar a
aeronave, a empresa que
gere os aeroportos
exigiu o pagamento
mínimo de 150 mil
dólares (cerca de 136
mil euros) que, segundo
o responsável da
comissão de cobrança, a
Afrijet prometeu
transferir ainda hoje.
"Não se pode ter
dinheiro na mão de
terceiro, quando a
empresa tem problemas
financeiros", finalizou
o representante da
ENASA.
A Afrijet faz a ligação
entre São Tomé e
Livereville com dois
voos semanais.
aominuto
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