São Tomé e Príncipe
autoriza Aeronave da
gabonesa Afrijet a sair
do país após pagar taxas
.
A Empresa
Nacional de Aeroportos e
Segurança Aérea (ENASA)
de São Tomé e Príncipe
autorizou a saída do
país da aeronave da
transportadora gabonesa
Afrijet após o pagamento
de cerca de 55 mil euros
de parte da dívida
das taxas
aeroportuárias.
A aeronave foi
autorizada a sir na
noite de segunda-feira,
após o pagamento do
valor que corresponde a
40% da
dívida avaliada em mais
de 200 mil dólares (182
mil euros).
"A Afrijet decidiu
libertar cerca de 40% do
valor, equivalente a
cerca de 60 mil
dólares", disse hoje o
presidente da comissão
de cobranças de dívidas
da ENASA, Arlindo
Fernandes.
Segundo o responsável,
uma delegação da Afrijet
deverá deslocar-se a São
Tomé, na quinta-feira,
para concluir a
negociação da parte do
valor ainda em dívida.
"Eles sabem que estão em
falta, sabem que o valor
que está em dívida,
grande parte, é o valor
que pertence à ENASA, e
nós acreditamos que
chegaremos a um
consenso", adiantou
Arlindo Fernandes.
O valor da dívida tem
sido acumulado desde
2016 e envolve o não
pagamento das taxas de
aterragem e escalas, que
segundo a ENASA têm sido
pagas por outras
transportadoras.
Além destes custos,
segundo o presidente da
comissão de cobranças de
dívidas da ENASA,
incluem-se ainda "os
valores de taxas de
passageiro e taxa de
segurança que passaram
para os bilhetes de
passagem" pagos pelos
viajantes.
"As companhias aéreas
devem transferir esses
valores mensalmente para
a empresa [ENASA].
Acontece que a Afrijet
nunca devolveu esses
valores e já está com
uma dívida de mais de
200 mil dólares",
explicou Arlindo
Fernandes, em
declarações à Rádio
Nacional são-tomense, na
segunda-feira.
Segundo o responsável, a
ENASA iniciou as
negociações para
liquidação da dívida
desde o início de
fevereiro, mas constatou
que "não há boa vontade"
da Afrijet em pagar nem
que seja o valor
pertencente à empresa
proveniente da "taxa de
passageiros no valor de
148.545 dólares [cerca
de 135 mil euros]".
Arlindo Fernandes
revelou que, no sábado,
"a financeira da Afrijet,
residente em Libreville,
ligou para a comissão" e
prometeu "pagar 10 mil
dólares" para a aeronave
poder sair do país, mas
foi-lhe dito "que não,
porque isso é um valor
muito ínfimo".
"Não se pode ter
dinheiro na mão de
terceiros, quando a
empresa tem problemas
financeiros", concluiu o
representante da ENASA.
A Afrijet faz a ligação
entre São Tomé e
Livreville com dois voos
semanais.
( In
Lusa)
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