A
China vai investir cerca
de 100 milhões de
dólares (cerca de 96
milhões de euros) para a
implementação do projeto
de ampliação e
modernização do
aeroporto internacional
de São Tomé, que
arrancará dentro de seis
meses, foi esta
quarta-feira anunciado.
É
um investimento de quase
100 milhões de dólares
de donativo da parte
chinesa, portanto é um
gesto que muito
agradecemos, muito
acarinhamos”, disse o
ministro da Presidência
do Conselho de
Ministros, Wuando
Castro, que representou
o ministro das
Infraestruturas na
assinatura do acordo.
Há
mais de um ano que
técnicos de empresas
chinesas estão no país a
executar estudos
técnicos e ambientais
para a implementação
deste projeto.
A
conselheira económica e
comercial da embaixada
da China em São Tomé e
Príncipe, Hao Qinmei assinou
o acordo pela parte
chinesa e mostrou-se
confiante no início da
obra.
“Isso não é apenas o
resultado do nosso
trabalho anterior, mas
também significa que
estamos mais próximos do
início da construção do
projeto. Acredito que
com a estreita
colaboração entre as
duas partes este dia
chegará o mais rápido
possível”, declarou a
conselheira da embaixada
da China.
O
ministro da Presidência
do Conselho de
Ministros, considerou
que o acordo é um “passo
decisivo para a
concretização desta
obra”, mas há algumas
ações previas que a
parte são-tomense tem
que concluir,
“nomeadamente a questão
da cedência dos terrenos
para a instalação do
estaleiro de obras para
a zona de expansão da
pista, resolver a
questão dos acessos ao
aeroporto, a extensão da
rede elétrica e garantia
de água para obra”.
Para Wuando Castro a
requalificação do
aeroporto é “um projeto
estruturante” para o
país e “há muitos anos
ambicionado” mas que
“por diversas
vicissitudes”,
nomeadamente a Covid-19,
conheceu algum atraso.
Esse projeto vai
permitir que acima de
tudo que, de certa
forma, nós comecemos a
desencravar o país, a
criar possibilidade de
aterragem de aviões de
maior porte, de receber
vários voos em
simultâneo, vai permitir
a extensão da pista em
mais de 600 metros,
sobretudo para o mar,
vai permitir também a
requalificação dos
edifícios anexos e o
aumento da nossa
capacidade de
parqueamento de
aeronaves”, disse Wuando
Castro.
Além disso, segundo
Wuando Castro o projeto
vai permitir dotar as
empresas e institutos
públicos são-tomenses
de maior capacidade no
controlo do tráfego
aéreo.
“Não nos interessa ser
este Governo ou o
próximo que vier a dar
continuidade porque este
é um projeto do povo
são-tomense, é um
projeto do Estado
são-tomense”, declarou
Wuando Castro.