O chefe de Estado apelou à "calma a todas as partes" para que se possa trazer contributos para o bem de São Tomé e Príncipe "porque o país vive momentos muito difíceis socioeconomicamente".
O Presidente de São Tomé e Príncipe, Carlos Vila Nova, afirma que conversou com o homólogo português e não ficou com o sentimento de que haja um clima de crispação, após as declarações feitas por dirigentes dos dois países
O Presidente são-tomense disse esta segunda-feira que nem Portugal é fator de bloqueio ao acordo de cooperação militar entre São Tomé e Moscovo nem há razões para crispação, após ter abordado o tema com o seu homólogo português.
“Existe muito ruído à volta do problema, mas Portugal de maneira nenhuma é um fator de bloqueio à assinatura desse acordo, que é algo que diz respeito a São Tomé e Príncipe”, afirmou Carlos Vila Nova, no domingo, quando interpelado pelos jornalistas, após participar numa missa na paróquia de Fátima, em São Tomé.
Carlos Vila Nova disse que conversou com o Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, na sexta-feira à noite, e não ficou com o sentimento de que haja um clima de crispação, após as declarações feitas por dirigentes dos dois países.
Na sexta-feira, o primeiro-ministro são-tomense Patrice Trovoada, afirmou que o seu executivo não precisa de Portugal para se relacionar com a Europa e avisou que as autoridades portuguesas só conhecerão o acordo militar com a Rússia se for publicado.
Com Lusa