O Banco Mundial está a financiar em São Tomé e Príncipe um programa social para aliviar as famílias são-tomenses da extrema pobreza. Trata-se de um financiamento estimado em 18 milhões de dólares para um período de quatro anos. A pobreza em São Tomé e Príncipe, tem um rosto mais feminino sendo que a maioria das famílias monoparentais é chefiada por mulheres.
É um programa quadrienal cuja conclusão está prevista para 2027 e posteriormente sujeito a uma actualização.
Até lá, o programa vai cobrir quatro mil e quinhentas famílias que vão receber bimensalmente 52 euros.
O objectivo é atribuir maior empoderamento das famílias beneficiárias como refere o técnico da protecção social.
“Esse programa tem como objectivo contribuir para a melhoria de praticas parentais positivas.”
É visível alguma melhoria na vida dos beneficiários, sobretudo na componente de educação dos seus educandos.
“Temos visto melhorias significativas nas vidas dos beneficiários, como o aumento da frequência escolar.”
O cadastro das famílias beneficiárias é feito bianualmente. Não tendo ainda chegado a esta fase, adopta-se o método de cálculo, como salienta o técnico da protecção social.
“Vamos, portanto, aplicar o cálculo PMT. O cálculo é que vai extrair os mais vulneráveis”.
5.539 ou seja 73% das famílias são tomenses, estão em extrema pobreza e são chefiadas por mulheres.
A Direção da Proteção Social são-tomense, anunciou ainda este ano que 30 mil famílias são-tomenses, vivem em situação de extrema pobreza.
Texto por:Maximino Carlos/Rfi