São Tomé e Príncipe procura novas formas de cooperação com a INTERPOL

user 12-Sep-2023 Nacional

A Interpol, que dispõe de uma estrutura instalada na Polícia Judiciária, tem vindo a reclamar a fraca participação do país em eventos promovidos por esta instituição quer a nível regional, como internacional.

Este organismo de investigação criminal internacional, quer ultrapassar esta situação, por isso, pretende que haja uma melhor articulação com o Governo santomense para o combate à criminalidade organizada transnacional e, também, na consolidação do apoio técnico.

A Interpol em consonância com o executivo tem vindo a desenvolver esforços para melhorar o acesso à sua base de dados.

Recentemente, esteve em São Tomé uma delegação regional da Interpol para África Central, chefiada pela coronel Chantal Apeddeki, que realizou acções de formação destinadas aos agentes da Polícia Judiciária.

A Organização Internacional das Polícias Criminais colabora com a Polícia de Investigação Criminal de São Tomé e Príncipe no combate ao tráfico de drogas, pirataria, tráfico de crianças, branqueamento de capitais, entre outras acções.

Interpol assinala 100 anos cooperação internacional

A INTERPOL assinalou na ultima quinta-feira, o centésimo aniversário 100 anos de cooperação judicial internacional. A organização, nascida em 1923, passou de um grupo de 20 representantes nacionais a uma estrutura que engloba quase todos os países do mundo.

Com sede em Lyon, a INTERPOL, com 195 países membros, conta com cerca de 800 trabalhadores e, desde 1989, que ocupa um espaço colocado à disposição pela cidade.

Ao longo dos últimos 100 anos, a INTERPOL transformou-se num dos organismos mais reconhecidos mundialmente, apesar de, por vezes, existir um completo desconhecimento sobre o seu trabalho concreto.

A INTERPOL ajuda as polícias nacionais na luta contra a criminalidade que se pode estender além-fronteiras ao permitir a partilha de dados com os 195 membros da organização e de aceder aos dados partilhados por cada país, além de apoio técnico e operacional.

Em média, as polícias nacionais recorrem à base de dados da INTERPOL mais de 20 milhões de vezes por dia, o que representa cerca de 250 pesquisas por segundo. 

Por:Maximino Carlos|RFI

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