São Tomé e Príncipe vai ser um dos beneficiários dos
projectos de financiamento da bacia do Congo. A proposta foi submetida ao
secretariado da comissão da bacia do Congo e vai ajudar o país a financiar
projectos e programas sobre acções climáticas.
A ministra do Ambiente e secretária-executiva da comissão
climática da bacia do Congo, Arlette Soudan-Nonault, recebida pelo ministro
são-tomense dos Negócios Estrangeiros, Gareth Guadalupe.
São Tomé e Príncipe tem oito projectos elegíveis que vão ser
financiados pelo Fundo do Clima da bacia do Congo, uma vez que o arquipélago é
um dos países que integra a comissão do clima da bacia do Congo.
Alguns destes projectos vão ser financiados pelo Banco
Mundial e visam a preservação do ecossistema e da biodiversidade destas ilhas
do chocolate e da reserva mundial da biosfera. A comissão está a preparar uma
mesa redonda com os principais parceiros de desenvolvimento, entre os quais o
Banco Mundial.
Os projectos e o funcionamento da comissão do clima da bacia
do Congo foram revelados pela ministra do Ambiente e do Desenvolvimento
Sustentável da República do Congo, Brazaville, Arlette Soudan-Nonault, que
terminou a sua visita de quatro dias a São Tomé.
O Fundo Azul da Bacia do Congo é um fundo internacional de
desenvolvimento, que visa permitir aos Estados da sub-região da Bacia do Congo
passarem de uma economia ligada à exploração florestal para uma economia
baseada cada vez mais nos recursos provenientes da gestão de águas,
nomeadamente fluviais.
Com quase 220 milhões de hectares de florestas, a Bacia do
Congo é o segundo pulmão ecológico do planeta, após a Amazónia, abrange 10
países da África Central entre os quais São Tomé e Príncipe e Angola.
Por:Maximino Carlos/Rfi
