Macau recebeu em
julho mais de três milhões de visitantes, 9,5% acima do que no mesmo mês de
2023 e um valor que representa 85,6% do registado antes da pandemia, foi hoje
anunciado.
Mais de metade dos
visitantes (1,6 milhões) chegaram em excursões organizadas e passaram menos de
um dia na região chinesa, de acordo com a Direção dos Serviços de Estatística e
Censos (DSEC).
Desde o início do
ano, o governo central divulgou uma série de medidas de apoio a Macau,
como o aumento do limite de isenção fiscal de bens para uso pessoal adquiridos
por visitantes da China, que, estando em excursões, podem também, no prazo de
sete dias, viajar várias vezes entre a região administrativa especial e Hengqin
(adjacente a Macau), através do Posto Fronteiriço de Hengqin.
Ao mesmo tempo, as
autoridades chinesas alargaram a mais 10 cidades da China a lista de locais com
"vistos individuais" para visitar Hong Kong e Macau.
Os dados oficiais
mostram ainda que 91,8% dos turistas que entraram em Macau vieram da China
continental ou Hong Kong, enquanto o território recebeu menos de 173 mil
visitantes internacionais, 75,5% do registado em 2019.
No início de junho,
a diretora dos Serviços de Turismo de Macau, Maria Helena de Senna Fernandes,
disse que iria usar a nomeação da região como Cidade Cultural da Ásia Oriental
2025 "para promover Macau junto de uma audiência mais alargada".
Nos primeiros sete
meses de 2024, Macau recebeu mais de 19,7 milhões de visitantes, mais 37% do
que em igual período do ano passado e 82,9% do registado entre janeiro e julho
de 2019.
Macau, que à
semelhança da China seguia a política "zero covid", reabriu as
fronteiras a todos os estrangeiros, incluindo turistas, em 8 de janeiro de
2023, depois de quase três anos de rigorosas restrições.
por Lusa
