WASHINGTON, 23 de janeiro de 2024 – O Grupo Banco
Mundial anunciou um novo Quadro de Parceria Nacional (CPF) para São Tomé e
Príncipe (STP) para o período 2024-2029. O CPF, discutido pelo Conselho de
Administração do Banco Mundial, estabelece um programa seletivo de parceria
entre o Banco e o Estado insular.
O trabalho no âmbito do novo quadro apoiará a transição de
um modelo liderado pelo sector público, fortemente dependente do financiamento
externo, para um modelo de crescimento mais sustentável e inclusivo em STP. A
estratégia está alinhada com a nova visão e missão do Banco Mundial de criar um
mundo livre de pobreza num planeta habitável, com o objetivo de reforçar a
resiliência da população, da economia e do ambiente de São Tomé e Príncipe.
"O novo Quadro de Parceria com o País está preparado
para lançar as bases de um crescimento económico inclusivo e sustentado e de
oportunidades de emprego para os santomenses", afirmou Albert
Zeufack, Diretor do Banco Mundial para Angola, Burundi, República Democrática
do Congo e São Tomé e Príncipe. "Este é um país de beleza natural
exuberante, com potencial para o turismo de alta qualidade, pesca sustentável e
agricultura inteligente em termos climáticos. Os investimentos contínuos em
energias renováveis, conetividade e capital humano libertarão o seu
potencial."
Mediante a adoção de um conjunto de compromissos altamente
seletivos e sequenciados, centrados nos sectores da energia, digital,
transportes rodoviários e educação, o Grupo do Banco Mundial pretende atender
às restrições críticas ao crescimento e desenvolvimento sustentável e inclusivo
em STP. Uma parte integrante do compromisso será aumentar a resiliência de São
Tomé e Príncipe às alterações climáticas e aos fenómenos relacionados com o
clima, assegurando simultaneamente que o país possa beneficiar da sua riqueza natural
significativa.
"Ansiamos por implementar compromissos no âmbito deste
quadro específico, que almeja reduzir os custos da eletricidade, reforçar a
eficiência da despesa pública, melhorar o acesso a uma educação de qualidade e
à formação de competências e reforçar a conetividade", afirmou Juan
Carlos Alvarez, Representante do Banco Mundial para Angola e São Tomé e
Príncipe. "As mulheres e os jovens terão mais oportunidades para
reforçarem as suas capacidades e realizarem o seu potencial."
Uma série de notas sobre políticas e outros trabalhos
analíticos ajudaram a definir as prioridades da CPF, juntamente com consultas a
grupos-chave. Estas partes interessadas incluem o governo, o sector privado, a
sociedade civil, grupos de reflexão, universidades e outros parceiros de
desenvolvimento. Todos os participantes, bem como as lições aprendidas com
estratégias anteriores, informaram o CPF, que se destina a desencadear a
transformação económica, contribuindo simultaneamente para um desenvolvimento
ecológico, resiliente e inclusivo.
