A advogada são-tomense Celiza Deus Lima denunciou situações
de violação de direitos humanos associadas a "corrupção e a
impunidade". Trovoada escolheu salientar "avanços", como a
cobertura vacinal.
Num congresso internacional centrado nos Direitos Humanos em
São Tomé, Patrice Trovoada não falou sobre a falta de julgamento do 25 de
novembro de 2022, em que foram torturados e mortos quatro civis no quartel das
Forças Armadas
O primeiro-ministro são-tomense destacou esta quarta-feira
progressos alcançados pelo país na cobertura vacinal, taxa de
escolarização, fornecimento de eletricidade e internet, desvalorizando
críticas sobre violações de direitos humanos no arquipélago apontadas durante
um congresso internacional realizado no arquipélago.
“A educação permite a mais de 90% da população de ter seis
anos de escolaridade. No que diz respeito à eletricidade, mais de 90% da
população tem ligação à rede elétrica. No que diz respeito à água potável,
temos hoje uma capacidade instalada de fornecer mais de 8 milhões de litros de
água tratada por dia”, destacou Patrice Trovoada.
No entanto, várias comunidades têm reclamado que consomem
água não tratada, e em grande parte ficam horas e dias sem o fornecimento do
líquido, uma situação relatada pela antiga bastonária da Ordem dos Advogados
Celiza de Deus Lima, no congresso internacional sobre “Justiça, Meio Ambiente e
Direitos Humanos”, realizado em São Tomé pela Associação Santomense de Mulheres
Juristas em parceria com a Comunidade de Juristas de Língua Portuguesa.
Lusa
