O Presidente e o Governo de São Tomé e
Príncipe manifestaram “total” e “profunda” solidariedade ao povo e o Governo
português face à calamidade provocada pelos incêndios, e apresentaram
condolências às famílias das vítimas mortais.
“O Presidente Carlos Vila Nova manifestou
total solidariedade para com o povo português, devido aos múltiplos incêndios
que tem fustigado Portugal, o que também já provocou vítimas mortais e
destruição de várias infraestruturas”, lê-se numa publicação da Presidência
são-tomense, no Facebook.
A Presidência da República são-tomense refere
que Carlos Vila Nova manteve “uma conversa telefónica com o seu homólogo da
República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa”, na terça-feira em que
“expressou em seu nome próprio e no do povo são-tomense, consternação e
solidariedade neste momento difícil”.
Também o Governo do arquipélago são-tomense
manifestou “a sua profunda solidariedade ao Governo e ao povo de Portugal face
aos devastadores incêndios que têm atingido o país, resultando em trágicas
perdas de vidas humanas, incluindo bombeiros que, com coragem, deram as suas
vidas no cumprimento do dever”.
“Neste momento de calamidade, estendemos as
nossas sinceras condolências às famílias enlutadas e a todos os que têm sido
afetados por esta calamidade. Esperamos que a situação seja controlada com
rapidez e que as comunidades atingidas possam encontrar força para se
reerguer”, lê-se na nota publicada hoje no Facebook.
O Governo são-tomense diz que reconhece “com
admiração os esforços incansáveis das autoridades portuguesas, bombeiros,
voluntários e todos os envolvidos na luta contra os incêndios e no apoio às
vítimas”.
Sete pessoas morreram e cerca 120 ficaram
feridas, das quais 10 em estado grave, devido aos incêndios que atingem desde
domingo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila
Real, Braga e Viseu, que destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar
estradas e autoestradas.
A área ardida em Portugal continental desde
domingo ultrapassa os 106 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus,
que mostra que nas regiões Norte e Centro, já arderam perto de 76 mil hectares.
O Governo declarou situação de calamidade em
todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias e alargou até
quinta-feira a situação de alerta, face às previsões meteorológicas.
Lusa
